
1. Quando tomou a decisão de cursar Relações Internacionais?
Quando estava no 3° ano. Sempre gostei de ler muito e de histórias, também tenho bastante facilidade em aprender línguas. Gosto da ideia do curso ser multidisciplinar, envolvendo além de história, política, economia e direito, o que permite formar um profissional multifacetado. Também tive como influência uma internacionalista na família que incentivou bastante a prosseguir com minha escolha.
2. Quais são as suas expectativas em relação à atuação na área? Como se vê daqui a 10 anos?
Eu sonho alto, espero um dia me tornar uma Diretora de Relações Institucionais. Não sei se em 10 anos vou conseguir atingir este objetivo, mas planejo estar no caminho.
3. Como a Unijorge tem contribuído com a sua formação?
A Unijorge te dá um apoio para que você não passe a universidade em branco, existem portas abertas e apoio da instituição para quem se esforça e corre atrás. Os professores e coordenação estão sempre dispostos a conversar, partilhar ideias e oportunidades. O curso de RI disponibiliza palestras, como a recente do Embaixador Celso Amorim, o SINU (Simulado das Nações Unidas), o NURI (Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais), do qual participei e através dele pude me voluntariar na Associação Comercial da Bahia, além de difundir oportunidades de estágio e intercâmbio. O incentivo e o conhecimento do perfil dos alunos e no que eles se destacam e tem interesse além da informação do que acontece na área internacional tem levado o curso de RI da Unijorge a trazer grandes resultados. Outros colegas também foram incentivados e participaram de eventos para divulgação dos seus trabalhos, inclusive algumas colegas participaram de um workshop da ONU em Nova York no ano passado.
4. O que a motivou a participar do concurso da União Europeia?
Resolvi me inscrever por conta do incentivo da coordenação do curso de RI. Eles me acolheram muito bem e lembro que no inicio não tive um retorno muito bom em relação ao conteúdo da monografia, mas fui motivada a continuar e melhorar o trabalho a partir das críticas e acabei superando expectativas.
5. Qual foi o tema da sua monografia e quando surgiu a certeza de que queria escrever sobre esse assunto?
Intitulada "Relações Econômicas entre o Brasil e a União Europeia: apostar no Mercosul como interlocutor?”, o texto fala sobre o relacionamento entre Brasil x União Europeia x Mercosul. Minha afinidade com o tema surgiu após meu intercâmbio na Bélgica, onde tive mais contato com livros e docentes que me incentivaram a continuar trabalhando o tema quando retornei.
6. Como foi a emoção de ganhar um concurso deste porte?
Já estava muito surpresa em estar entre os três finalistas. Durante a premiação, em Brasília, fiquei feliz por ficar em 1º lugar. Foi muito emocionante e subi ao palco estática. Apertei a mão do Embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, e agradeci bastante. Fiquei muito feliz de ter meu trabalho reconhecido e recompensado dessa forma. Para quem acha que o que fiz é admirável queria deixar a mensagem de que vocês também podem, é só correr atrás, fazer a sua parte e acreditar que as coisas acontecem.